terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Casamento

Um famoso professor se encontrou com um grupo de jovens que falava contra o casamento. Argumentavam que o que mantém um casal é o romantismo e que é preferível acabar com a relação quando este se apaga, em vez de se submeter a triste monotonia do matrimônio.
O mestre disse que respeitava sua opinião, mas lhes contou a seguinte história:
“Meus pais viveram 55 anos casados. Numa manhã, minha mãe descia as escadas para preparar o café e sofreu um infarto. Meu pai correu até ela, levantou-a como pôde e, quase se arrastando, a levou até a caminhonete.

Dirigiu a toda velocidade até o hospital, mas quando chegou, infelizmente ela já estava morta. Durante o velório, meu pai não falou. Ficava o tempo todo olhando para o nada. Quase não chorou!
Eu e meus irmãos tentamos, em vão, quebrar a nostalgia recordando momentos engraçados. Na hora do sepultamento, papai, já mais calmo, passou a mão sobre o caixão e falou com sentida emoção:
- Meus filhos, foram 55 bons anos… Ninguém pode falar do amor verdadeiro, se não tem ideia do que é compartilhar a vida com alguém por tanto tempo.

Ele fez uma pausa, enxugou as lágrimas e continuou:
- Ela e eu estivemos juntos em muitas crises. Mudei de emprego, renovamos toda a mobília quando vendemos a casa e mudamos de cidade. Compartilhamos a alegria de ver nossos filhos concluírem a faculdade, choramos um ao lado do outro quando entes queridos partiam. Oramos juntos na sala de espera de alguns hospitais, nos apoiamos na hora da dor, e perdoamos nossos erros… Filhos, agora ela se foi e estou contente. E vocês sabem por quê? Porque ela se foi antes de mim, e não teve que viver a agonia e a dor de me enterrar, de ficar só depois da minha partida. Sou eu que vou passar por essa situação, e agradeço a Deus por isso. Eu a amo tanto, que não gostaria que sofresse assim.

Quando meu pai terminou de falar, meus irmãos e eu estávamos com os rostos cobertos de lágrimas. Nós o abraçamos e ele nos consolava, dizendo: “Está tudo bem, meus filhos, podemos ir para casa.”

E por fim, o professor concluiu: “Naquele dia, entendi o que é o verdadeiro amor. Está muito além do romantismo, e não tem muito a ver com o erotismo, mas se vincula ao trabalho e ao cuidado a que se professam duas pessoas realmente comprometidas.”

Quando o mestre terminou de falar, os jovens universitários não puderam argumentar, pois esse tipo de amor era algo que não conheciam. O verdadeiro amor se revela nos pequenos gestos, no dia-a-dia e por todos os dias. O verdadeiro amor não é egoísta, não é presunçoso, nem alimenta o desejo de posse sobre a pessoa amada.

“Quem caminha sozinho, pode até chegar mais rápido. Mas aquele que vai acompanhado, com certeza, chegará mais longe, e terá a indescritível alegria de compartilhar alegria… alegria esta, que a solidão nega a todos que a possuem”

domingo, 20 de janeiro de 2013


Faz uns dias que não posto e muitas coisas têm acontecido.
1) Não passei no concurso da Sedu por 2 pontos. Essa coisa de questão errada anular questão certa é meio complicado, mas tem lá sua lógica. Deus está no controle de tudo!
2) Fiquei extremamente ansiosa com a cirurgia e o almoço, então nem me dei ao trabalho de anotar minha sabotagem na dieta.rs.
3) Hoje, graças a Deus, tirei o cistozinho da garganta. Correu tudo muito bem! Espero voltar num hospital agora para sair com pelo menos um bebê nos braços.rsrs Obrigada, Senhor, pelo sucesso na cirurgia.
4) Estou ansiosa pelo casamento.rs. Preciso ganhar mais dinheiro. rsrsrs
5) Eu até estava dormindo, mas meu pai, sei lá por que motivo começou a gritar e perdi o sono...
6) Minha sogra mudou do vinho pra água. E isso é meio - bastante - assustador.
7) Rumo aos 15 dias sem falar.rsrsrs
8) Jesus é o Senhor da minha vida, do meu noivado,  da minha família, dos meus sonhos! Amém!
9) Ahhhh...claro,rs, lutar para cuidar da minha vida e não da dos outros...rsrsrs
10) Disciplina agora para estudar de verdade! Sem desculpites!




quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Devaneios

Tive um sonho muito estranho esta tarde.
Eu simplesmente quebrava tudo.
Estava em um restaurante e quebrava, destruía tudo.
E quanto mais eu quebrava, mais eu queria quebrar.
Precisava colocar toda a raiva pra fora.
Ainda preciso colocar toda a raiva para fora.

Hoje estou com muita, mas muita raiva.

Neste momento.


exceto pelo balão.rs